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O Movimento Sacerdotal Mariano
Espiritualidade
Publicado em 11/05/2020

HISTÓRIA DO MOVIMENTO SACERDOTAL MARIANO

A 8 de Maio de 1972, o Pe. Stefano Gobbi participa numa peregrinação a Fátima e encontra-se rezando na Capelinha das Aparições por alguns Sacerdotes rebeldes à Autoridade da Igreja, e teria tido uma inspiração interior da Nossa Senhora, com o convite reunir os sacerdotes que se consagraram ao seu Coração Imaculado.

O Pe. Gobbi também recebeu, antes do final daquele mesmo mês, um pequeno sinal de confirmação de Nossa Senhora em Nazaré, na Basílica da Anunciação.

 

 

 

 

A origem do Movimento Sacerdotal Mariano remonta a esta inspiração simples e interior que o Pe. Gobbi teve em Fátima, durante a oração.

 

Mas, o que é que se devia fazer, depois, concretamente?

Em Outubro daquele mesmo ano, tentou-se dar um tímido encaminhamento, através de um encontro de oração e de amizade entre três sacerdotes na paróquia de Gera lario (diocese de Como – Itália); a notícia deste Movimento foi dada em alguns jornais e revistas católicas.

Em Março de 1973, os Sacerdotes inscritos no Movimento eram cerca de quarenta. Em Setembro do mesmo ano, teve lugar o primeiro encontro nacional, em S. vittorino, perto de roma, com a participação de 25 dos oitenta Sacerdotes que já se tinham inscrito.

A partir de 1974, começaram os primeiros Cenáculos de oração e de fraternidade entre os Sacerdotes e fiéis; estes difundiram-se progressivamente na Europa e por toda a parte do mundo. Até o final do ano 2000, o Pe. Gobbi visitou várias vezes os cinco continentes, para presidir os Cenáculos regionais, efetuando mais de 1000 voos de avião, e numerosas viagens de carro e de trem; e realizou 2842 Cenáculos, dos quais 1395 na Europa, 1054 na América, 105 na África, 146 na Ásia e 142 na Oceania. Isto constitui uma prova de como o Movimento se difundiu admiravelmente, nestes anos, por toda a parte.

 

O Movimento Sacerdotal Mariano conseguiu expandir-se de maneira silenciosa e extraordinária. Em quase todas as nações da Europa, América, Ásia, África e Oceania, já se estabeleceram os responsáveis nacionais, encarregados de recolher as adesões e de acompanhar a formação dos Cenáculos. A estes foi também confiado o encargo de nomear os vários responsáveis regionais e diocesanos, zelando para que tudo se faça na maior fidelidade ao espírito do Movimento.

 

Dada a autonomia que é deixada aos Centros nacionais, não é fácil ter um quadro estatístico preciso do número de inscritos. Isto não é de grande importância, uma vez que nos encontramos perante “um espírito” que escapa aos controles exteriores e que se realiza na medida em que cada Sacerdote que aderiu ao Movimento procura viver cada dia a sua consagração a Maria.

REZAR COM MARIA

Os Cenáculos devem ser, antes de mais nada, encontros de oração.

Mas esta oração deve ser feita com Maria. É por este motivo que uma característica comum a todos os Cenáculos é a recitação do santo terço. Através dele, convidamos Nossa Senhora a unir-Se à nossa oração, rezamos juntamente com Ela, ao mesmo tempo que o mistério da vida de Jesus é por Ela mesma revelado às almas.

“O vosso Terço, que rezais no Cenáculo, atendendo ao urgente pedido da vossa Mãe Celeste, é como uma imensa corrente de amor e de salvação, com a qual podeis envolver pessoas e situações e até influir sobre todos os acontecimentos do vosso tempo. Continuai a rezá-lo, multiplicai os vossos Cenáculos de oração”.

(7 de Outubro de 1979)

 

 

 

PARA VIVER A CONSAGRAÇÃO

 

Durante os Cenáculos, devemos ajudar-nos mutuamente a viver a consagração ao Coração Imaculado de Maria.

Eis o caminho a seguir: habituar-se ao modo de ver, de sentir, de amar, de rezar e de atuar de Nossa Senhora. É para isso que deve servir a pausa de meditação que se faz nos Cenáculos, porque há outros momentos e lugares para as atualizações, embora estas sejam indispensáveis para todos. Em geral, este espaço de tempo é dedicado à meditação comunitária do livro do Movimento. Não faz, portanto, parte do espírito do Cenáculo passar este tempo a ouvir sábias conferências ou atualizações culturais; caso contrário, corremos o risco de nos afastarmos do clima de simplicidade e familiaridade que torna os nossos encontros tão frutuosos.

 

VIVER A FRATERNIDADE

 

Finalmente, nos Cenáculos, somos todos chamados a fazer uma experiência de uma autêntica fraternidade. Não é esta, de fato, uma das mais belas experiências que se faz sempre em cada Cenáculo? Quanto mais rezamos e abrimos espaço à ação de Nossa Senhora, tanto mais nos sentimos crescer também no amor recíproco entre nós. “Porque os quero unidos em Cenáculos comigo? (...) Para se amarem e viverem na verdadeira fraternidade, em com- panhia da Mãe. Hoje, é necessário que os meus Sacerdotes se conheçam, se ajudem, se amem verdadeiramente, sejam como irmãos reunidos pela Mãe. Há demasiada solidão, há demasiado abandono, hoje, entre os meus Sacerdotes! Não os quero sós: que se ajudem, que se amem, que se sintam e sejam verdadeiramente todos irmãos” (17 de Janeiro de 1974). Perante o perigo da solidão, hoje particularmente sentida e perigosa para os Sacerdotes, Nossa Senhora oferece o remédio: o Cenáculo. Nele reunimo-nos com Ela, para nos podermos conhecer, amar e ajudar como irmãos.

 

 

fonte: https://pt.msm-mmp.org/

 

 

 

 

 

 

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