A Igreja recorda em 16 de julho as Carmelitas Mártires de Compiègne
Aos pés da guilhotina, elas cantaram o “Veni Creator”, renovaram suas promessas e votos e subiram uma a uma para oferecer sua vida dando um corajoso testemunho de Cristo.
O Papa João Paulo I sobre elas disse: Durante o processo ouviu-se a condenação: "À morte por fanatismo". E uma, na sua simplicidade, perguntou: — "Senhor Juiz, se faz favor, que quer dizer fanatismo?". Responde o juiz: — É pertencerdes tolamente à religião". — "Oh, irmãs!" — disse então a religiosa — "ouvistes, condenam-nos pelo nosso apego à fé. Que felicidade morrer por Jesus Cristo!". Fizeram-nas sair da prisão da Conciergerie, meteram-nas na carreta fatal e elas, pelo caminho, foram cantando hinos religiosos; chegando ao palco da guilhotina, uma atrás doutra ajoelharam-se diante da Prioresa e renovaram o voto de obediência. Depois entoaram o "Veni Creator"; o canto foi-se tornando, porém, cada vez mais débil, à medida que iam caindo, uma a uma, na guilhotina, as cabeças das pobres irmãs. Ficou para o fim a Prioresa, Irmã Teresa de Santo Agostinho; e as suas últimas palavras foram estas: "O amor sempre vencerá, o amor tudo pode". Eis a palavra exata: não é a violência que tudo pode, é o amor que tudo pode.
https://www.vatican.va/content/john-paul-i/pt/angelus/documents/hf_jp-i_ang_24091978.html?fbclid=IwAR3ATia0BN7hQVzRjl9pHOz3_JMS5SKBYi-vP92QHGU6aTT1CoAVjkjKkBc